sábado, 19 de setembro de 2009

ENCONTRO DE FAMÍLIA (Fitinhas Azuis)















Meu coração não cabia dentro do peito, desde a chegada. Via de perto lugares que antes só conhecia pela tv: o rincão, a ermida, a rádio, a cruz- marco da Canção Nova. No alto, a obra da Igreja do Pai da Misericórdia.

Uma imensidão de gente circulava pelo lugar. Na capela, na ermida, no DAVI. As mais variadas etnias e idades, dos mais variados lugares, com as mais diversas expressões. Um lugar que não imaginava como seria, mas que sabia que era especial.

E então... o Centro de Evangelização!!!

Não conseguia fechar a boca, aberta de admiração. Os olhos, completamente atentos, registravam cada detalhe, cada pessoa que passava por mim, cada barraca de camping, enquanto eu entrava no "Mega Rincão". Minha admiração maior é por saber que o chão onde pisava, os lugares que eu via, tudo, era fruto da fé de uma comunidade e da confiança e contribuição de todo um país católico.



Parei para ver aquela imensidão de gente, num espaço que cabia mais gente ainda! Inacreditavelmente, eu, sozinha, havia chegado até ali.

Um grande público, louvando e cantando.

O Santíssimo Sacramento passando em meio ao povo.

E eu ali.

Olhava cada pessoa, procurando uma fitinha azul, semelhante à minha, no braço de alguém. Essa fitinha era nossa identificação, como família. Encontrava pulseiras laranjas, verdes, brancas. A fita azul foi, para mim, um recurso providencial, já que, pelas fotos pequenas do Orkut, e com a minha ansiedade, eu dificilmente reconheceria alguém.

Em frente ao palco, à minha esquerda, ouvi um "Ei !" no meio do povo. Era um grupo de mulheres, a fita azul no pulso de cada uma, pulando, sorrindo. Na hora reconheci entre elas Luciana e Angela. Depois, identifiquei Cátia. O abraço foi longo, alegre. Os sorrisos largos me deram a certeza de que havia feito a coisa certa.

Após a Adoração ao Santíssimo, começaria a fala de Ricardo Sá.

Sentei-me para assistir.

Naquele momento, o Acampamento começou para mim.

Estava na festa, tinha encontrado a família.

Finalmente, estava em casa.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ENCONTRO DE FAMÍLIA (sem lenço, mas com documento)




Eram 18:30h do dia 04 de setembro, quando saí em direção à rodoviária. O ônibus só saiu da rodoviária às 19:50h. Já na estrada, e após uma oração, meu pensamento foi:"Que loucura, meu Deus! Não tenho idéia de onde vou descer, nem onde vou ficar... Só por Jesus!"

Um sono picotado, duas paradas ( Além Paraíba e Queluz) e muita estrada depois, desço em Aparecida do Norte às 4:50h. Da rua, vi caminhantes e romeiros em direção à Basílica. Não nego: meu coração desejou seguir com aqueles caminhantes, ajoelhar e agradecer à Padroeira do Brasil por minha vida, por aquele momento, por tudo o que estava por vir.

Mas, embarquei em outro ônibus, rumo a Cachoeira Paulista. E lá, peguei um táxi para a Pousada, um endereço no papel tirado da tela do computador. Uma pousada indicada pelas minhas irmãs do Orkut. E para onde rumei na fé e na confiança.

Nenhuma das meninas na pousada. Todas já haviam seguido caminho.

Um banho pra refrescar e despertar o corpo, mochila guardada. Outro táxi.

E, às 8:40h do dia 05 de de setembro de 2009, meu coração, minha alma e meus pés tocaram, pela primeira vez, o pedaço do céu na terra: a Canção Nova.

Estava no lugar da festa. A festa havia começado.

Só faltava encontrar a família.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

ENCONTRO DE FAMÍLIA (A preparação)


Em todo encontro de família , a situação se repete: os parentes são convidados, arruma-se o lugar, marca-se a data, confirma-se o banquete.
E quando os parentes se reunem, é indescritível: encontros, reencontros, abraços saudosos, novidades, conversas, recordações, planos para o futuro.
O grande Orkontro da Família "Tudo Posso... em Jesus" foi mais do que um simples encontro de família. Foi uma celebração da fé , da amizade e da alegria de servir a Deus.
O cenário e a data não podiam ser melhores: no Acampamento de Oração "Brasil- Terra de Santa Cruz", que ocorreu de 4 a 7 de setembro, na Canção Nova.
Convite enviado, os que puderam ir se organizaram: camisa, identificação (fita azul no braço), horários, ponto de encontro, faixa, malas.
Ficou combinado que cada membro levaria um produto de evangelização. E todos esses produtos comporiam uma cesta, a ser doada para a Canção Nova.
Tudo acertado, os dias passando... O coração, a cada dia, se acelerava mais, o sono mais inquieto, a ansiedade enorme.
E, na data marcada, cada um saiu de sua casa, sua cidade, seu Estado, rumo ao encontro da família. Alguns, levando 12, 15, 17 horas na estrada, para abraçar os parentes pela primeira vez.

Grande Orkontro da Comunidade Tudo Posso...em Jesus!

Demorei a escrever sobre o Grande Orkontro da Comunidade. Não encontrava as palavras corretas nem o jeito certo de escrevê-las.
Então, depois de meu momento de oração, veio a ideia de colocar esse lindo momento em forma de pequenos textos, como contos.
Foi assim esse orkontro pra mim: uma grande História de fé e vida.
E é assim que quero compartilhar com vocês.

Paz e bênçãos,

Monique.